domingo, 25 de maio de 2008

in media res

.
Eu Sou outro ali: Sou alguém distante.
Sou aquele que de longe vejo.
e lhe Critico a ausência de identidade.
ele é a alienação do indivíduo.
é a massificação do indivíduo.
mas ele é bem-sucedido:
alcançou o sucesso profissional.
sua imagem é requisitada e, por isso, valiosa.
Eu Sou a essência: quase não Tenho valor comercial.

Não! Não é bem assim...

honestamente? sou menor e sou ambíguo:
exploro a ele-a mim mesmo e me-o deixo ser explorado.
sou cáften e uso-me-o como máscara social, como coisa.
exploro-lhe-me a mais-valia e faço isso conscientemente.
e conscientemente alieno-se-me.
ele-eu é a alienação do indivíduo
e eu-ele, a essência – que o-me explora.
não, eu-isso não valho muito. sou isso – eu-coisa –
e tenho prazo de validade.







5 comentários:

, disse...

Eu sou o outro ali.
Eu sou a essência.

Eu sou o outro ali sem essência,
com e sem valor comercial.


Curtt, muito bom cara!
Precisamos conversar mais!
abração

Anônimo disse...

honestamente? sou menor e sou ambíguo:
exploro a mim-ele mesmo e me-o deixo ser explorado.
sou cáften e uso-me-o como máscara social, como coisa.
exploro-me-lhe a mais-valia e faço isso conscientemente.
e conscientemente alieno-se-me.
ele-eu é a alienação do indivíduo
e eu-ele, a essência – que o-me explora.
não, eu-isso não valho muito. sou isso – eu-coisa –
e tenho prazo de validade.


Sinceramente,
Acho corretíssimo!
E mais, sempre temos consciencia daquilo que fazemos, ainda que a situação seja meio vaga e confusa, a gente sabe o que faz.

Lindo mesmo!! Ótimo!

Anônimo disse...

'não, eu-isso não valho muito. sou isso – eu-coisa –
e tenho prazo de validade'
Gostei disso!
o que é cáften?
;D

Marcus Vinaud disse...

[i]"exploro-me-lhe a mais-valia e faço isso conscientemente.
e conscientemente alieno-se-me."[/i]

Consciência vilã.
Por achar que a consciência é a mãe da razão, muitos já cometeram erros incomparáveis.
Talvez porque a consciência seja algo muito individual. E nem sempre há credibilidade no indivíduo.
Logo, a consciência - em muitos casos - torna-se desculpa e argumento para a realização de atos burros. Do que adianta uma desculpa tão empacotada e pré-fabricada?
Consciência é importante para mostrar-se lúcido em relação aos fenômenos e à verdade. Mas não para servir de justificativa - clichê, pleonástica, redundante, como queira - para atos irracionais.
O conceito de consciência torna-se muito corriqueiro, muito simples.
De desculpas o mundo já está saturado.

Lucas disse...

Diferentemente, não vou colocar
a parte que mais me identifico,
ou a que me agrada, pelo fator
da obra prima ser a união de cada parte.
Seu blog vem se tornando um divã pessoal.
Identifico-me, Emociono-me.
vivo em seus textos.
Lhe agradeço por isso.
Mesmo não sendo seu aluno,
não te conheço como pessoa.
1ª serio do ensino médio ainda.
Mais se tiver curiosidade
Pergunte pro Léo de sociologia,
Ele me conhece.
E não que eu valha a pena ser conhecido
mas, se a curiosidade lhe soprar.
estarei dentro de uma sala de 1º.
E sera um prazer conversar com você