sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Criatura (ou de Tzu a Feuerbach)

Mas é claro que estou aqui!
Estas palavras não são minhas?
Ou pelo menos não partem de mim rumo ao desconhecido?

Por que a dúvida?
Há criatura sem Criador?
Não!... Não pode haver!...

Ah! Entendi. Talvez eu não seja o Pai, mas o filho.
Talvez eu não sonhe com a borboleta, mas seja o sonho Dela.

Mas... se nasci do Texto e se me encerra o Criador...
morro com Ele?!


Se é verdade, que este seja meu último suspiro.