quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Homicídio na madrugada

Um homem em silêncio e frio.
Do isqueiro em mãos. En-
tre espanto e prazer.
Quatro horas. Outro homem. Desespero.
Sim. Coração aos pulos. Para ele não amanhe-
ce. Eis que entriste-
ce. Teve medo. O peito arde. Af...
oito. Nos pulsos e na garganta um
nó. Vê a morte flamejante e morre a
dez minutos do amanhacer.

Um comentário:

Curtt disse...

Esse poema seria mais uma experiência premeditada. Eu tinha pensado em uma outra história e outros recursos. Mas à medida que os versos foram se construindo, o texto assumia outra estrutura e outra temática. Fugia teimosamente. Tive de me render. Arrisquei algumas colaborações, mas olho para ele como a um estranho.