segunda-feira, 25 de julho de 2011

novo romântico (ou Allegro ma non troppo)

Este verso não se fecha
em si mesmo.
Assim como um torresmo não desencanta a poesia.

Torresmo – lírico ao paladar –
cai feito rosa e se alastra
como tentáculos pela imensidão vermelha.

Sangue é vida disseminada em ramificações.
Torresmo é fuga. É o mal do século.

E eu sou romântico.

2 comentários:

Marcelino disse...

Carambas! Romântico sim, mas não byroniano; teu romantismo é o de Drummond: moderno e caseiro, como um torresmo, um torresmo à espera de uma cerveja.
Bravo!

Gabriela Vinhais Alves disse...

gostei curtt