sábado, 23 de maio de 2009

Dual (Poema Infantil 4)

Duda era doida por Dudu.
Dudu, por ela, era doido.

Elos nos dedos. Duplo desejo.
Casaram-se, sem dúvida.

Um comentário:

Marcelino disse...

Divertidíssimos esses poemas "infantis", brincalhões com a pauta fonética e semântica da nossa língua, eles, contudo, sempre apontam (às vezes, à revelia do autor) para as coisas sérias do dia-a-dia dos adultos. Casar por amor, por paixão, por exemplo; e o "sem dúvida" é sintomático disso.